Poema
O esvanecer do crepúsculo
Não te rias de mim, que te amo tanto;
as loucuras de te amar já não são espanto.
Já deveria ser outra a matéria da minha poesia:
deixes de ser louco, em tantos lugares há alegria.
A rir de ti e de mim, hoje nem me lembro mais
o tanto que sofri a pensar em ti,
na loucura que seria viver num mundo
sem o encanto que tua essência me traz.
Não me ocultes jamais da tua vida.
Há tantos e tantos detalhes
em que a minha presença se mostra sentida.
Agora, a meditar, tudo que me vem é paz:
certeza de que tudo vai bem, mesmo enquanto tu de mim te esvais.