Poema

Desencanto

abril 6, 2021 · Pedro K. Calheiros

Quem há de saber

a magia efêmera do corpo?

Desfaz a névoa e se dissipa,

fugaz, tal como o sopro.

Terminada a louca euforia,

a lembrança dos teus seios a cantar;

nada me alegra tanto quanto a poesia

que hoje rima o adeus ao te deixar.