Crônica
Démodé
Haverá um dia em que a minha escrita, imersa num mundo só dela, deixará de permear os temas comuns ao miocárdio.
O subterfúgio será outro e o leitor, embebido da novidade, achará que está lendo o autor errado.
O existencialismo, quem sabe, vire matéria prima para meus chistes. Os leitores mais românticos que me perdoem, mas, por vezes, é preciso saber a hora de sair de cena. Que démodé a mania de só falar a mesma coisa.