Resenha

“O Cão dos Baskerville”, de Arthur Conan Doyle

janeiro 29, 2025 · Pedro K. Calheiros

Considerado um dos maiores romances policiais de todos os tempos, “O Cão dos Baskerville”, de Arthur Conan Doyle, é uma obra que consegue envolver o leitor em uma atmosfera densa e misteriosa – é a minha terceira leitura do ano.

A escrita de Doyle é direta, mas rica em detalhes, transportando-nos para os sombrios pântanos de Dartmoor e para os corredores assombrados da mansão Baskerville.

A trama gira em torno da morte enigmática de Sir Charles Baskerville e da suposta maldição que assola sua família, materializada na figura de um cão demoníaco. Sherlock Holmes e seu fiel companheiro, Dr. Watson, são chamados para desvendar esse mistério que mescla elementos sobrenaturais e racionais.

Doyle utiliza uma linguagem que, embora possa parecer simples à primeira vista, é carregada de nuances que enriquecem a narrativa. A construção dos personagens é sólida, com Holmes exibindo sua habitual sagacidade e Watson servindo como o elo humano que conecta o leitor à história.

O autor nos conduz por uma investigação que desafia a lógica, brincando com a dualidade entre o real e o imaginário. A ambientação é tão vívida que quase podemos sentir a névoa dos pântanos e ouvir os uivos distantes que aterrorizam os habitantes locais.

Em suma, “O Cão dos Baskerville” é uma leitura envolvente que prende o leitor do início ao fim, oferecendo uma experiência literária intrigante.